Qual é a sua memória mais antiga?
Seja qual for, é improvável que você se lembre de fatos anteriores aos três ou quatro anos de idade devido a um fenômeno chamado amnésia infantil, a incapacidade de lembrarmos dos primeiros anos de vida quando adultos. Pesquisas recentes exploram o intervalo de tempo em que as memórias da primeira infância desaparecem ou se tornam mais nítidas. Suas descoberta: quanto mais velha a criança, maior a idade da sua primeira memória.
Em um estudo longitudinal publicado na revista Child Development, pesquisadores fizeram perguntas a 140 crianças de diferentes grupos etários sobre suas memórias mais antigas. A equipe comparou os resultados com o que as crianças disseram dois anos antes para saber como as memórias da infância mudam ao longo do tempo nas várias faixas etárias.
No primeiro estudo e no atual, as crianças deveriam recordar suas três memórias mais antigas. As crianças mais novas geralmente se saíam melhor que as mais velhas ao acessarem memórias anteriores aos três ou quatro anos de idade. No entanto, elas não se lembravam dos mesmos fatos dois anos depois.
As crianças mais velhas, entretanto, apresentavam mais facilidade de evocar as mesmas memórias antigas, mas a idade geral das memórias também cresceu.
Essa tendência sustenta a ideia de que as crianças mais velhas se lembram mais dos mesmos eventos ao longo do tempo, além de ajudar a explicar como a amnésia infantil se altera entre a primeira infância e a vida adulta.
Nos dias que correm milhões de pessoas parecem ter deixado de agir como seres racionais. Dois caminhos possíveis ilustram esse rebaixamento do ser humano. Primeiro, não sabem de onde vieram e porque razão estão neste mundo como pessoas. Segundo, sabem mas a sua consciência está cauterizada e tal modo formatada à banalização dos princípios, valores, modelos e referenciais que aceitam até a mais disparatada teoria. Senão, vejamos: O ser humano é um ser superior e foi criado para servir a um propósito do Criador. É um ser superior porque é o único ser que tem raciocínio, constrói pensamentos e fala. Foi dotado destas características que são as do Criador. Quer queiramos quer não é inútil argumentar sobre este tema sem o recurso da Bíblia Sagrada. Assim, no livro de Génesis capítulo 1 verso 26 e 27 lemos: E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Creio que não haverá dúvidas sobre este texto e concluímos que o ser humano é um ser superior em relação aos outros e, como consequência disso, deve ser o dominador. Fica claro que a restante criação está a um nível
A usina de San Onofre, perto de San Clemente, na Califórnia, situada na costa do Pacífico.
Operadoras de duas usinas nucleares na Califórnia afirmam estar bem-preparadas para um eventual tsunami. Entretanto, alguns especialistas solicitaram novas avaliações de riscos que levem em conta o terremoto, o tsunami e a crise nuclear que se abateram sobre o Japão.
A usina de San Onofre, perto de San Clemente, e a de Diablo Canyon, ambas na Califórnia, foram projetadas para suportar tremores de magnitude 7,0 e 7,5 graus, respectivamente, segundo funcionários da usina. Espera-se que ambas resistam a tsunamis de até 7,5 metros.
As duas usinas estão entre os 88 reatores localizados em áreas de atividade sísmica no mundo, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica das Nações Unidas. As usinas da Califórnia são as únicas instalações nucleares norte-americanas na costa do Pacífico.
No entanto, alguns críticos afirmam que as agências reguladoras federais precisam reavaliar as usinas californianas, dada a escala de destruição que ocorreu no Japão. Ed Lyman, do grupo de vigilância Union of Concerned Scientists, afirma que as atuais avaliações de risco para catástrofes envolvendo terremotos e tsunamis podem estar obsoletas.
"A Comissão Reguladora Nuclear ainda não estabeleceu padrões com um nível alto o bastante para proteger a população de acidentes, e eles são mais verossímeis e plausíveis do que se pensava", disse Lyman a repórteres em uma coletiva de imprensa em Washington.
Cada um dos 104 reatores nos Estados Unidos foi submetido a testes individuais para calcular riscos locais, como terremotos, furacões, ondas altas, calor extremo ou inundação, como parte das exigências de licenciamento federal.
Em um relatório divulgado em 2008, a Comissão de Energia da Califórnia informa que a usina de San Onofre não tem meios para garantir a segurança em caso de terremoto com magnitude superior a 7,0, o nível esperado quando a usina foi projetada na década de 1960.
A Comissão de Serviços Públicos determinou que empresa proprietária da usina realize uma nova análise de risco dos reatores em caso de terremoto e tsunami antes de renovar a licença de operação, que expira em 2022, informou o San Diego Union-Tribune. O mesmo pedido foi feito à PG&E, que opera a usina de Diablo Canyon.
A empresa entregou seu relatório inicial sobre riscos em caso de terremoto e tsunami à comissão no mês passado, mas o documento não incluía a análise sísmica em três dimensões exigida pelas agências reguladoras.
As duas instalações nucleares estão localizadas acima do nível do mar, em penhascos.
A costa da Califórnia já sofreu com tsunamis no passado. O pior abalo foi o Grande Terremoto do Alasca, em 1964, que chegou a 9,2 na escala Richter. O tremor arrastou 11 pessoas em Crescent City e matou 17 ao longo da costa.
O sul da Califórnia, onde estão as usinas nucleares, é uma área de grande atividade sísmica. No entanto, a região não corre o risco de enfrentar ondas gigantes geradas por grandes tremores, como os do Japão e Alasca, porque sua linha costeira não é tão exposta, explicou Peggy Hellweg, sismóloga da Universidade da Califórnia em Berkeley.
Hellweg também duvida que as falhas próximas às usinas nucleares locais possam gerar abalos da magnitude do sismo no Japão. O sistema de falhas Newport-Inglewood e Rose Canyon, perto da usina de San Onofre, a falha de Hosgri e a falha Shoreline, que foi descoberta em 2008, situam-se perto da usina de Diablo Canyon.
"A magnitude do terremoto depende do tamanho das falhas ininterruptas existentes”, explicou Hellweg ao Discovery Notícias. "O comprimento dessas falhas não é suficiente para gerar um abalo de magnitude oito ou nove”.
Nos últimos dois anos, pesquisadores da Califórnia estão montando um estudo abrangente sobre o risco da ocorrência de tsunamis no estado. A primeira fase do estudo descobriu que a região provavelmente está sujeita a ameaças mais graves de tsunami por terremotos gerados perto da costa do Oregon e de Washington, na chamada zona de subducção da Falha de Cascadia, ou das Ilhas Aleutas, na costa do Alasca.
Outro perigo são os deslizamentos de terra submarinos próximos à costa, afirmou Stephen Mahin, diretor do Centro de Pesquisa de Engenharia de Terremotos no Pacífico, da Universidade da Califórnia em Berkeley.
"Temos penhascos grandes que podem causar tsunamis locais bem maiores que os mais distantes. Mas são bem mais difíceis de prever”, alertou Mahin.
FONTE : http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/2011/03/as-usinas-nucleares-norte-americanas-resistiriam-a-um-tsunami.html
Operadoras de duas usinas nucleares na Califórnia afirmam estar bem-preparadas para um eventual tsunami. Entretanto, alguns especialistas solicitaram novas avaliações de riscos que levem em conta o terremoto, o tsunami e a crise nuclear que se abateram sobre o Japão.
A usina de San Onofre, perto de San Clemente, e a de Diablo Canyon, ambas na Califórnia, foram projetadas para suportar tremores de magnitude 7,0 e 7,5 graus, respectivamente, segundo funcionários da usina. Espera-se que ambas resistam a tsunamis de até 7,5 metros.
As duas usinas estão entre os 88 reatores localizados em áreas de atividade sísmica no mundo, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica das Nações Unidas. As usinas da Califórnia são as únicas instalações nucleares norte-americanas na costa do Pacífico.
No entanto, alguns críticos afirmam que as agências reguladoras federais precisam reavaliar as usinas californianas, dada a escala de destruição que ocorreu no Japão. Ed Lyman, do grupo de vigilância Union of Concerned Scientists, afirma que as atuais avaliações de risco para catástrofes envolvendo terremotos e tsunamis podem estar obsoletas.
"A Comissão Reguladora Nuclear ainda não estabeleceu padrões com um nível alto o bastante para proteger a população de acidentes, e eles são mais verossímeis e plausíveis do que se pensava", disse Lyman a repórteres em uma coletiva de imprensa em Washington.
Cada um dos 104 reatores nos Estados Unidos foi submetido a testes individuais para calcular riscos locais, como terremotos, furacões, ondas altas, calor extremo ou inundação, como parte das exigências de licenciamento federal.
Em um relatório divulgado em 2008, a Comissão de Energia da Califórnia informa que a usina de San Onofre não tem meios para garantir a segurança em caso de terremoto com magnitude superior a 7,0, o nível esperado quando a usina foi projetada na década de 1960.
A Comissão de Serviços Públicos determinou que empresa proprietária da usina realize uma nova análise de risco dos reatores em caso de terremoto e tsunami antes de renovar a licença de operação, que expira em 2022, informou o San Diego Union-Tribune. O mesmo pedido foi feito à PG&E, que opera a usina de Diablo Canyon.
A empresa entregou seu relatório inicial sobre riscos em caso de terremoto e tsunami à comissão no mês passado, mas o documento não incluía a análise sísmica em três dimensões exigida pelas agências reguladoras.
As duas instalações nucleares estão localizadas acima do nível do mar, em penhascos.
A costa da Califórnia já sofreu com tsunamis no passado. O pior abalo foi o Grande Terremoto do Alasca, em 1964, que chegou a 9,2 na escala Richter. O tremor arrastou 11 pessoas em Crescent City e matou 17 ao longo da costa.
O sul da Califórnia, onde estão as usinas nucleares, é uma área de grande atividade sísmica. No entanto, a região não corre o risco de enfrentar ondas gigantes geradas por grandes tremores, como os do Japão e Alasca, porque sua linha costeira não é tão exposta, explicou Peggy Hellweg, sismóloga da Universidade da Califórnia em Berkeley.
Hellweg também duvida que as falhas próximas às usinas nucleares locais possam gerar abalos da magnitude do sismo no Japão. O sistema de falhas Newport-Inglewood e Rose Canyon, perto da usina de San Onofre, a falha de Hosgri e a falha Shoreline, que foi descoberta em 2008, situam-se perto da usina de Diablo Canyon.
"A magnitude do terremoto depende do tamanho das falhas ininterruptas existentes”, explicou Hellweg ao Discovery Notícias. "O comprimento dessas falhas não é suficiente para gerar um abalo de magnitude oito ou nove”.
Nos últimos dois anos, pesquisadores da Califórnia estão montando um estudo abrangente sobre o risco da ocorrência de tsunamis no estado. A primeira fase do estudo descobriu que a região provavelmente está sujeita a ameaças mais graves de tsunami por terremotos gerados perto da costa do Oregon e de Washington, na chamada zona de subducção da Falha de Cascadia, ou das Ilhas Aleutas, na costa do Alasca.
Outro perigo são os deslizamentos de terra submarinos próximos à costa, afirmou Stephen Mahin, diretor do Centro de Pesquisa de Engenharia de Terremotos no Pacífico, da Universidade da Califórnia em Berkeley.
"Temos penhascos grandes que podem causar tsunamis locais bem maiores que os mais distantes. Mas são bem mais difíceis de prever”, alertou Mahin.
FONTE : http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/2011/03/as-usinas-nucleares-norte-americanas-resistiriam-a-um-tsunami.html
Sob acusações de que os adoçantes artificiais podem provocar câncer e estarem ligados à síndrome metabólica, os refrigerantes diet ainda estão na berlinda.
Apresentada na conferência internacional da American Stroke Association (Associação Norte-Americana de Derrame) esta semana, uma nova pesquisa liderada por cientistas da Universidade de Colúmbia sugere que os refrigerantes diet podem aumentar o risco de problemas vasculares e derrame.
O aggressor: sódio
Utilizando dados obtidos em uma análise de nove anos de cerca de 2.500 pessoas acima de 40 anos, os cientistas descobriram uma ligação entre o consumo de refrigerante diet e problemas vasculares. Um segundo estudo utilizou os mesmos dados e relacionou o consumo de sal a isquemias, que ocorrem quando a obstrução dos vasos interrompem da irrigação sanguínea no cérebro.
De acordo com o estudo, os indivíduos que consumiram refrigerantes diet diariamente apresentavam um risco 61% maior de sofrer acidentes vasculares cerebrais. O segundo estudo mostrou que os indivíduos que consumiram mais de 4.000 milligramas de sódio por dia tinham duas vezes mais chance de sofrer um derrame, quando comparados a indivíduos que consumiram menos que o limite diário de sódio recomendado, de 1.500 miligramas.
A quantidade média de sódio consumida diariamente pelos participantes da pesquisa era mais do que o dobro do limite recomendado.
Os pesquisadores levaram em consideração a dieta de cada indivíduo, a regularidade das atividades físicas, problemas de saúde existentes, fumo e outros fatores, e ainda encontraram ligações entre o consumo de sódio e maiores riscos para a saúde.
Para entender melhor: cada lata de Diet Coke, Coca Zero e Diet Pepsi contém entre 35 e 40 miligramas de sódio, segundo as informações nutricionais.
Não parece muito, mas quando alguém consome vários refrigerantes diet por dia ou abusa de alimentos com alto teor de sal, os níveis de sódio aumentam significativamente.
Embora as descobertas possam nos fazer questionar o consumo diário de refrigerantes diet, os líderes desses estudos reconhecem a necessidade de mais pesquisas para se chegar a quaisquer conclusões definitivas sobre efeitos adversos à saúde humana.
Por enquanto, cortar os refrigerantes da dieta provavelmente não é uma má ideia.
FONTE http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/2011/02/refrigerantes-diet-ainda-est%C3%A3o-sob-fogo-cerrado.html
Apresentada na conferência internacional da American Stroke Association (Associação Norte-Americana de Derrame) esta semana, uma nova pesquisa liderada por cientistas da Universidade de Colúmbia sugere que os refrigerantes diet podem aumentar o risco de problemas vasculares e derrame.
O aggressor: sódio
Utilizando dados obtidos em uma análise de nove anos de cerca de 2.500 pessoas acima de 40 anos, os cientistas descobriram uma ligação entre o consumo de refrigerante diet e problemas vasculares. Um segundo estudo utilizou os mesmos dados e relacionou o consumo de sal a isquemias, que ocorrem quando a obstrução dos vasos interrompem da irrigação sanguínea no cérebro.
De acordo com o estudo, os indivíduos que consumiram refrigerantes diet diariamente apresentavam um risco 61% maior de sofrer acidentes vasculares cerebrais. O segundo estudo mostrou que os indivíduos que consumiram mais de 4.000 milligramas de sódio por dia tinham duas vezes mais chance de sofrer um derrame, quando comparados a indivíduos que consumiram menos que o limite diário de sódio recomendado, de 1.500 miligramas.
A quantidade média de sódio consumida diariamente pelos participantes da pesquisa era mais do que o dobro do limite recomendado.
Os pesquisadores levaram em consideração a dieta de cada indivíduo, a regularidade das atividades físicas, problemas de saúde existentes, fumo e outros fatores, e ainda encontraram ligações entre o consumo de sódio e maiores riscos para a saúde.
Para entender melhor: cada lata de Diet Coke, Coca Zero e Diet Pepsi contém entre 35 e 40 miligramas de sódio, segundo as informações nutricionais.
Não parece muito, mas quando alguém consome vários refrigerantes diet por dia ou abusa de alimentos com alto teor de sal, os níveis de sódio aumentam significativamente.
Embora as descobertas possam nos fazer questionar o consumo diário de refrigerantes diet, os líderes desses estudos reconhecem a necessidade de mais pesquisas para se chegar a quaisquer conclusões definitivas sobre efeitos adversos à saúde humana.
Por enquanto, cortar os refrigerantes da dieta provavelmente não é uma má ideia.
FONTE http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/2011/02/refrigerantes-diet-ainda-est%C3%A3o-sob-fogo-cerrado.html
A radiação continua a vazar de uma usina nuclear danificada pelo terremoto e tsunami no Japão. A população recebe informações inconsistentes sobre a gravidade dos danos, e muitas pessoas ficam ansiosas e até entram em pânico quando pensam nas possíveis implicações para a saúde.
Embora os cientistas não possam prever o futuro, podem colocar a atual crise sob perspectiva. Até agora, os especialistas dizem que a situação é preocupante, mas empalidece diante da comparação com os níveis de radiação de alguns dos piores desastres nucleares anteriores.
Por enquanto, o maior desafio à saúde pública no Japão tem sido descontaminar trabalhadores e moradores que vivem em um raio de até 80 quilômetros da usina de Fukushima Daiichi. Esses grupos podem enfrentar problemas na tireoide, leuceumia e outras formas de câncer nos próximos anos edécadas.
Se a situação se agravar, as ameaças à saúde serão bem mais sérias, disseminadas e potencialmente fatais. Dependendo do vento e dos padrões atmosféricos, os efeitos poderiam chegar até a costa oeste dos Estados Unidos. E uma vez fixada no planeta, a radiação pode persistir por milhares ou milhões de anos.
"Se ocorrer o derretimento completo de todo o núcleo e uma explosão, haverá outro Chernobyl", alertou Scott Davis, epidemiologista no Centro de Pesquisa sobre Câncer Fred Hutchinson e da Universidade de Washington em Seattle. "O cenário então será totalmente diferente”.
Os cientistas medem os níveis de radiação com unidades chamadas millisieverts, ou mSv. Como a radiação vinda do espaço e da crosta da Terra flui em nossa direção, juntamente com pequenas descargas de instalações médicas, usinas nucleares e fontes artificiais, a maioria das pessoas é exposta a níveis que variam entre 1 e 10 mSv ao longo de um ano, dependendo da região e da altitude.
Uma radiografia do tórax emite 0,1 mSv em apenas uma única parte do corpo, explica o radioterapeuta James Hevezi, diretor da Comissão de Radioterapeutas do American College. E as pessoas que trabalham com radiação médica são monitoradas para evitar exposições totais maiores que 50 mSv por ano, bem abaixo dos níveis de segurança. Em níveis tão baixos, os riscos à saúde são mínimos.
Mas em doses maiores, os riscos aumentam porque a radiação destrói os elétrons dos átomos ao atravessar o corpo humano. Com a alta exposição, as células morrem, o DNA se rompe e tecidos são danificados.
A radiação afeta o corpo de maneiras diferentes. Os efeitos prejudiciais podem ser intensificados por traumas, ferimentos e doenças. Mas em geral, com níveis de exposição de cerca de 1.000 mSv (ou 1 sievert) por hora, a radiação pode causar náusea, vômitos, diarreia e bolhas na pele.
Exposições entre 3.500 e 5.000 mSv que duram minutos a horas podem levar à morte em 30 dias metade das pessoas afetadas, segundo a Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos. Níveis mais altos podem até causar a morte imediata.
Em exposições acima dos níveis de segurança, mas abaixo dos limites que causam doenças e podem ser fatais, os efeitos são menos dramáticos, mas mais insidiosos. As pessoas não sabem que foram contaminadas até que os sintomas comecem a surgir meses anos e até décadas mais tarde.
"Quando alguém vê um caminhão vindo em sua direção, sabe que vai se machucar muito”, disse Hevezi said. "O problema com a radiação é que não a percebemos, não a vemos chegar”.
Depois de uma exposição extrema, os problemas na tireoide costumam se manifestar nos primeiros meses ou anos porque a glândula é particularmente sensível à radiação. A leucemia infantil também surge precocemente. As vítimas desenvolvem tumores sólidos e câncer nos seios, intestino, pulmões e outras partes do corpo.
"A radiação é muitas vezes considerada um carcinogênico universal por sua capacidade de desencadear o câncer em vários tecidos e órgãos”, explica Jerrold Bushberg, diretor dos programas de saúde da Universidade da Califórnia. Para cada 1.000 mSv de exposição, o risco de morrer de câncer salta de 5% para 42% sobre a taxa natural de mortalidade associada à doença.
A história oferece muitos exemplos de como a radiação pode afetar a saúde. Pesquisadores detectaram poucos problemas associados a exposições relativamente pequenas – como as de 10 mSv em pessoas que estavam próximas a locais de testes atômicos, ou o pico de 20 mSv que ocorreu em 1979, durante o acidente com a usina de Three-Mile Island na Pensilvânia.
Já durante as explosões atômicas de Hiroshima e Nagasaki em 1945, os picos de radiação saltaram de 1.000 mSv para mais de 100.000 mSv. Muitas pessoas tiveram morte instantânea e a radiação matou muitas outras nos meses subsequentes.
Entretanto, na maioria das pessoas que sobreviveu às explosões, os níveis médios variavam entre 10 e 100 mSv. Estudos sobre aquela população ajudaram os pesquisadores a saber mais sobre a relação entre a radiação e o câncer.
A exposição a que foram submetidos trabalhadores e bombeiros no desastre de Chernobyl, em 1986, foi mais baixa, mas ainda perigosa, com níveis que variavam entre 800 e 16.000 mSv. As pessoas evacuadas da Ucrânia apresentavam níveis de 17 mSv.
Nos evacuados da Bielo-Rússia, a média era de 31 mSv. E até agora, os únicos efeitos documentados são milhares de casos de câncer de tireoide em crianças e adolescentes que beberam leite contaminado com iodo radioativo.
É difícil prever o que acontecerá no Japão. Com a falha na usina de Fukushima Daiichi, a radiação atingiu níveis de 400 mSv por hora em um dos reatores, mas não se sabe se a população foi exposta a níveis mais elevados. Em Tóquio, os níveis de radiação subiram apenas três ou quatro vezes e voltaram ao normal pouco tempo depois.
“Não quero pensar no pior porque ninguém sabe o que vai acontecer”, disse Bushberg. "No momento, a quantidade de radiação liberada tem sido modesta. Não tenho nenhuma preocupação específica quanto à população em geral”.
FONTE : http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/2011/03/radia%C3%A7%C3%A3o-uma-an%C3%A1lise-dos-riscos-no-jap%C3%A3o.html
Embora os cientistas não possam prever o futuro, podem colocar a atual crise sob perspectiva. Até agora, os especialistas dizem que a situação é preocupante, mas empalidece diante da comparação com os níveis de radiação de alguns dos piores desastres nucleares anteriores.
Por enquanto, o maior desafio à saúde pública no Japão tem sido descontaminar trabalhadores e moradores que vivem em um raio de até 80 quilômetros da usina de Fukushima Daiichi. Esses grupos podem enfrentar problemas na tireoide, leuceumia e outras formas de câncer nos próximos anos edécadas.
Se a situação se agravar, as ameaças à saúde serão bem mais sérias, disseminadas e potencialmente fatais. Dependendo do vento e dos padrões atmosféricos, os efeitos poderiam chegar até a costa oeste dos Estados Unidos. E uma vez fixada no planeta, a radiação pode persistir por milhares ou milhões de anos.
"Se ocorrer o derretimento completo de todo o núcleo e uma explosão, haverá outro Chernobyl", alertou Scott Davis, epidemiologista no Centro de Pesquisa sobre Câncer Fred Hutchinson e da Universidade de Washington em Seattle. "O cenário então será totalmente diferente”.
Os cientistas medem os níveis de radiação com unidades chamadas millisieverts, ou mSv. Como a radiação vinda do espaço e da crosta da Terra flui em nossa direção, juntamente com pequenas descargas de instalações médicas, usinas nucleares e fontes artificiais, a maioria das pessoas é exposta a níveis que variam entre 1 e 10 mSv ao longo de um ano, dependendo da região e da altitude.
Uma radiografia do tórax emite 0,1 mSv em apenas uma única parte do corpo, explica o radioterapeuta James Hevezi, diretor da Comissão de Radioterapeutas do American College. E as pessoas que trabalham com radiação médica são monitoradas para evitar exposições totais maiores que 50 mSv por ano, bem abaixo dos níveis de segurança. Em níveis tão baixos, os riscos à saúde são mínimos.
Mas em doses maiores, os riscos aumentam porque a radiação destrói os elétrons dos átomos ao atravessar o corpo humano. Com a alta exposição, as células morrem, o DNA se rompe e tecidos são danificados.
A radiação afeta o corpo de maneiras diferentes. Os efeitos prejudiciais podem ser intensificados por traumas, ferimentos e doenças. Mas em geral, com níveis de exposição de cerca de 1.000 mSv (ou 1 sievert) por hora, a radiação pode causar náusea, vômitos, diarreia e bolhas na pele.
Exposições entre 3.500 e 5.000 mSv que duram minutos a horas podem levar à morte em 30 dias metade das pessoas afetadas, segundo a Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos. Níveis mais altos podem até causar a morte imediata.
Em exposições acima dos níveis de segurança, mas abaixo dos limites que causam doenças e podem ser fatais, os efeitos são menos dramáticos, mas mais insidiosos. As pessoas não sabem que foram contaminadas até que os sintomas comecem a surgir meses anos e até décadas mais tarde.
"Quando alguém vê um caminhão vindo em sua direção, sabe que vai se machucar muito”, disse Hevezi said. "O problema com a radiação é que não a percebemos, não a vemos chegar”.
Depois de uma exposição extrema, os problemas na tireoide costumam se manifestar nos primeiros meses ou anos porque a glândula é particularmente sensível à radiação. A leucemia infantil também surge precocemente. As vítimas desenvolvem tumores sólidos e câncer nos seios, intestino, pulmões e outras partes do corpo.
"A radiação é muitas vezes considerada um carcinogênico universal por sua capacidade de desencadear o câncer em vários tecidos e órgãos”, explica Jerrold Bushberg, diretor dos programas de saúde da Universidade da Califórnia. Para cada 1.000 mSv de exposição, o risco de morrer de câncer salta de 5% para 42% sobre a taxa natural de mortalidade associada à doença.
A história oferece muitos exemplos de como a radiação pode afetar a saúde. Pesquisadores detectaram poucos problemas associados a exposições relativamente pequenas – como as de 10 mSv em pessoas que estavam próximas a locais de testes atômicos, ou o pico de 20 mSv que ocorreu em 1979, durante o acidente com a usina de Three-Mile Island na Pensilvânia.
Já durante as explosões atômicas de Hiroshima e Nagasaki em 1945, os picos de radiação saltaram de 1.000 mSv para mais de 100.000 mSv. Muitas pessoas tiveram morte instantânea e a radiação matou muitas outras nos meses subsequentes.
Entretanto, na maioria das pessoas que sobreviveu às explosões, os níveis médios variavam entre 10 e 100 mSv. Estudos sobre aquela população ajudaram os pesquisadores a saber mais sobre a relação entre a radiação e o câncer.
A exposição a que foram submetidos trabalhadores e bombeiros no desastre de Chernobyl, em 1986, foi mais baixa, mas ainda perigosa, com níveis que variavam entre 800 e 16.000 mSv. As pessoas evacuadas da Ucrânia apresentavam níveis de 17 mSv.
Nos evacuados da Bielo-Rússia, a média era de 31 mSv. E até agora, os únicos efeitos documentados são milhares de casos de câncer de tireoide em crianças e adolescentes que beberam leite contaminado com iodo radioativo.
É difícil prever o que acontecerá no Japão. Com a falha na usina de Fukushima Daiichi, a radiação atingiu níveis de 400 mSv por hora em um dos reatores, mas não se sabe se a população foi exposta a níveis mais elevados. Em Tóquio, os níveis de radiação subiram apenas três ou quatro vezes e voltaram ao normal pouco tempo depois.
“Não quero pensar no pior porque ninguém sabe o que vai acontecer”, disse Bushberg. "No momento, a quantidade de radiação liberada tem sido modesta. Não tenho nenhuma preocupação específica quanto à população em geral”.
FONTE : http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/2011/03/radia%C3%A7%C3%A3o-uma-an%C3%A1lise-dos-riscos-no-jap%C3%A3o.html
Quarenta milhões de anos atrás, uma fêmea de ácaro encontrou um parceiro atraente, agarrou-o com sua pegajosa extremidade traseira e ambos começaram a copular – um pouco antes de uma gota de resina cair de uma árvore e preservar o momento para a posteridade
A descoberta, divulgada na última edição do Biological Journal of the Linnean Society, prova que algumas fêmeas de ácaro são, ou pelo menos, eram, mais fortes do que os machos.
Os pesquisadores Pavel Klimov e Ekaterina Sidorchuk estudaram o casal de ácaros preservado em âmbar e observaram que os papéis sexuais tradicionais estão trocados.
"Nesta espécie, é a fêmea quem detém o controle total ou parcial do acasalamento”, explicou Klimov, cientista-pesquisador associado do Museu de Zoologia da Universidade de Michigan. "Isso contrasta com o comportamento reprodutivo atual de muitas espécies de ácaros, em que quase todos os aspectos da cópula são controlados pelo macho”.
O sexo dos ácaros provavelmente é mais complexo e interessante do que imaginávamos em criaturas tão diminutas. Os machos de muitas espécies de ácaros obrigam as fêmeas a copular, lutam com potenciais rivais e vigiam as fêmeas antes e depois de acasalar. Se a parceira não estiver no clima, azar: o assédio masculino sobre as fêmeas é comum.
No entanto, as fêmeas de Glaesacarus rhombeus desenvolveram uma projeção na parte traseira do corpo, semelhante a uma almofada, o que permitia que se agarrassem aos machos e comandassem o processo de acasalamento. Já os machos não possuíam esta estrutura para “agarrar traseiros”
Klimov afirmou que as estruturas encontradas em certos ácaros vivos mostram que nem todas as fêmeas modernas sofrem assédio constante, mas também exercem um controle considerável sobre o processo de acasalamento.
Segundo o pesquisador, “as fêmeas de algumas linhagens desenvolveram tubos copulatórios, que funcionam como um pênis”
FONTE : http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/2011/03/ato-sexual-de-20-milh%C3%B5es-de-anos-%C3%A9-preservado-em-%C3%A2mbar-.html
A descoberta, divulgada na última edição do Biological Journal of the Linnean Society, prova que algumas fêmeas de ácaro são, ou pelo menos, eram, mais fortes do que os machos.
Os pesquisadores Pavel Klimov e Ekaterina Sidorchuk estudaram o casal de ácaros preservado em âmbar e observaram que os papéis sexuais tradicionais estão trocados.
"Nesta espécie, é a fêmea quem detém o controle total ou parcial do acasalamento”, explicou Klimov, cientista-pesquisador associado do Museu de Zoologia da Universidade de Michigan. "Isso contrasta com o comportamento reprodutivo atual de muitas espécies de ácaros, em que quase todos os aspectos da cópula são controlados pelo macho”.
O sexo dos ácaros provavelmente é mais complexo e interessante do que imaginávamos em criaturas tão diminutas. Os machos de muitas espécies de ácaros obrigam as fêmeas a copular, lutam com potenciais rivais e vigiam as fêmeas antes e depois de acasalar. Se a parceira não estiver no clima, azar: o assédio masculino sobre as fêmeas é comum.
No entanto, as fêmeas de Glaesacarus rhombeus desenvolveram uma projeção na parte traseira do corpo, semelhante a uma almofada, o que permitia que se agarrassem aos machos e comandassem o processo de acasalamento. Já os machos não possuíam esta estrutura para “agarrar traseiros”
Klimov afirmou que as estruturas encontradas em certos ácaros vivos mostram que nem todas as fêmeas modernas sofrem assédio constante, mas também exercem um controle considerável sobre o processo de acasalamento.
Segundo o pesquisador, “as fêmeas de algumas linhagens desenvolveram tubos copulatórios, que funcionam como um pênis”
FONTE : http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/2011/03/ato-sexual-de-20-milh%C3%B5es-de-anos-%C3%A9-preservado-em-%C3%A2mbar-.html
Não mexa com os pterossauros do Texas! São os mais antigos já encontrados na América do Norte, e um espécime recém-descoberto pode ser o mais velho pteranodonte do mundo.
O misterioso réptil voador é um tipo de pterossauro, que deu seu mergulho final há 89 milhões de anos em um mar interior que antes recobria a região central dos Estados Unidos. Depois de afundar, seus restos fossilizados permaneceram no fundo até Gary Byrd, um caçador amador de fósseis, encontrar seus ossos. Eles foram recuperados durante a escavação de um aqueduto no norte de Dallas.
"Encontrei algumas partes de um peixe, e quando o encontrei, a primeira coisa que pensei é que não poderia ser um peixe”", explicou Byrd, empreiteiro de profissão, em um release da Universidade Metodista do Sul. “Eu percebi que era diferente, parecido com uma ave. É muito raro encontrar ossos são finos e longos”.
Em 1994, Byrd já teve até uma espécie de dinossauro com bico de pato, o Protohadros byrdi, batizado com seu nome. Ele doou os fósseis ao Museu Shuler de Paleontologia da Universidade Metodista do Sul, em Dallas.
No museu, Timothy Myers identificou que os ossos pertenciam à asa direita do pterossauro, que muito provavelmente é um pteranodonte.
"Se não estivessem tão esmagados, seria possível determinar se é mesmo um pteranodonte”, comentou Myers. "Estes ossos achatam-se com facilidade. São ocos por dentro porque precisam ser leves para permitir o voo. Mas comprimem-se como uma panqueca quando estão engastados em camadas de rocha”.
No entanto, certas estruturas nos ossos sugerem que, de fato, os ossos são de um pteranodonte. O animal apresentava, por exemplo, “uma crista deltopeitoral arqueada e proeminente, típica dos membros da família Pteranodontidae”, afirmou Myers.
"O novo espécime acrescenta muitas informações sobre os pterossauros na América do Norte”, disse Myers.
Antes dessa descoberta, pteranodontes só haviam sido encontrados no norte dos estados de Kansas, Wyoming e Dakota do Sul. O réptil voador de Byrd também é o mais antigo espécime encontrado nos Estados Unidos, com um ou dois milhões de anos a mais do que o anterior. Uma espécie mais antiga, semelhante ao pteranodonte, o Ornithostoma, foi encontrada na Inglaterra.
Se for provado que os fósseis são, de fato, de um pteranodonte, será o mais antigo exemplar da espécie no mundo.
"É bastante raro encontrar qualquer vestígio de pterossauro, a menos que esteja em condições excepcionais de preservação. Seus ossos são frágeis e precisam ser enterrados rapidamente para que sejam bem-preservados”, explicou Myers.
"O espécime encontrado estava depositado relativamente longe da costa, entre 15 e 24 metros de profundidade. É bastante incomum devido ao número de elementos, já que geralmente encontra-se apenas um pedaço ou um fragmento dele incrustado na rocha".
Este novo espécime também viveu em uma época de transição importante para os pterossauros. Ao longo da fase inicial do Cretáceo, de 80 a 90 milhões de anos atrás, os répteis voadores começaram a se diversificar de formas com dentes para formas sem dentes, como o pteranodonte.
Segundo Myers, “o achado ajuda a restringir o tempo de transição entre os animais com dentes e sem dentes porque apenas algumas milhões de anos separam esta espécie do Aetodactylus."
O Aetodactylus, também descrio por Myers, viveu há 95 milhões de anos e tinha dentes, enquanto o pteranodonte desdentado do Texas surgiu só seis milhões de anos mais tarde.
Pterossauros viveram e foram extintos na mesma época que os dinossauros, mas não eram dinossauros. Eles dominaram os céus do planeta entre 100 milhões e 65 milhões de anos atrás.
FONTE : http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/2011/03/f%C3%B3ssil-de-pterossauro-%C3%A9-encontrado-no-texas-.html
O misterioso réptil voador é um tipo de pterossauro, que deu seu mergulho final há 89 milhões de anos em um mar interior que antes recobria a região central dos Estados Unidos. Depois de afundar, seus restos fossilizados permaneceram no fundo até Gary Byrd, um caçador amador de fósseis, encontrar seus ossos. Eles foram recuperados durante a escavação de um aqueduto no norte de Dallas.
"Encontrei algumas partes de um peixe, e quando o encontrei, a primeira coisa que pensei é que não poderia ser um peixe”", explicou Byrd, empreiteiro de profissão, em um release da Universidade Metodista do Sul. “Eu percebi que era diferente, parecido com uma ave. É muito raro encontrar ossos são finos e longos”.
Em 1994, Byrd já teve até uma espécie de dinossauro com bico de pato, o Protohadros byrdi, batizado com seu nome. Ele doou os fósseis ao Museu Shuler de Paleontologia da Universidade Metodista do Sul, em Dallas.
No museu, Timothy Myers identificou que os ossos pertenciam à asa direita do pterossauro, que muito provavelmente é um pteranodonte.
"Se não estivessem tão esmagados, seria possível determinar se é mesmo um pteranodonte”, comentou Myers. "Estes ossos achatam-se com facilidade. São ocos por dentro porque precisam ser leves para permitir o voo. Mas comprimem-se como uma panqueca quando estão engastados em camadas de rocha”.
No entanto, certas estruturas nos ossos sugerem que, de fato, os ossos são de um pteranodonte. O animal apresentava, por exemplo, “uma crista deltopeitoral arqueada e proeminente, típica dos membros da família Pteranodontidae”, afirmou Myers.
"O novo espécime acrescenta muitas informações sobre os pterossauros na América do Norte”, disse Myers.
Antes dessa descoberta, pteranodontes só haviam sido encontrados no norte dos estados de Kansas, Wyoming e Dakota do Sul. O réptil voador de Byrd também é o mais antigo espécime encontrado nos Estados Unidos, com um ou dois milhões de anos a mais do que o anterior. Uma espécie mais antiga, semelhante ao pteranodonte, o Ornithostoma, foi encontrada na Inglaterra.
Se for provado que os fósseis são, de fato, de um pteranodonte, será o mais antigo exemplar da espécie no mundo.
"É bastante raro encontrar qualquer vestígio de pterossauro, a menos que esteja em condições excepcionais de preservação. Seus ossos são frágeis e precisam ser enterrados rapidamente para que sejam bem-preservados”, explicou Myers.
"O espécime encontrado estava depositado relativamente longe da costa, entre 15 e 24 metros de profundidade. É bastante incomum devido ao número de elementos, já que geralmente encontra-se apenas um pedaço ou um fragmento dele incrustado na rocha".
Este novo espécime também viveu em uma época de transição importante para os pterossauros. Ao longo da fase inicial do Cretáceo, de 80 a 90 milhões de anos atrás, os répteis voadores começaram a se diversificar de formas com dentes para formas sem dentes, como o pteranodonte.
Segundo Myers, “o achado ajuda a restringir o tempo de transição entre os animais com dentes e sem dentes porque apenas algumas milhões de anos separam esta espécie do Aetodactylus."
O Aetodactylus, também descrio por Myers, viveu há 95 milhões de anos e tinha dentes, enquanto o pteranodonte desdentado do Texas surgiu só seis milhões de anos mais tarde.
Pterossauros viveram e foram extintos na mesma época que os dinossauros, mas não eram dinossauros. Eles dominaram os céus do planeta entre 100 milhões e 65 milhões de anos atrás.
FONTE : http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/2011/03/f%C3%B3ssil-de-pterossauro-%C3%A9-encontrado-no-texas-.html
O osso de um grande animal extinto, venerado pelos antigos gregos, finalmente encontrou um lar permanente na Inglaterra.
Conhecido como osso de Nichoria, o fóssil enegrecido é parte do fêmur de um enorme mamífero extinto, que viveu no sul da Grécia há pelo menos um milhão de anos. Encontrado pelos antigos gregos, pode ter inspirado determinadas feras da mitologia grega clássica.
Ele foi redescoberto há quarenta anos atrás, mas desde então, estava desaparecido. "Pensava-se que estivesse perdido até 1998, mas foi encontrado em um porão da Universidade de Minnesota. Ele passou a última década em vários laboratórios do país”, afirma Adrienne Mayor, pesquisadora de História da Ciência e Civilização Clássica na Universidade de Stanford, ao Discovery Notícias.
Curadores do Museu Ashmolean de Oxford, na Inglaterra, comemoraram a chegada do fóssil histórico. "Esse osso venerável merece ser exibido. É um dos dois únicos grandes fósseis de vertebrados que foram deliberadamente recolhidos na antiguidade e desenterrados por arqueólogos na Grécia”, explica Mayor.
Segundo Mayor, grandes fósseis de espécies pré-históricas, como este osso petrificado, podem ter inspirado muitas feras lendárias da mitologia clássica. O fóssil foi descrito pela primeira vez em seu livro The first fossil hunters (Os primeiros caçadores de fósseis, em tradução livre), publicado no ano 2000.
O livro levanta hipóteses sobre as origens de diversos mitos, demonstrando a existência de fósseis pré-históricos nos mesmos locais onde surgiram histórias fantásticas sobre seres gigantes.
"É provável que os gregos antigos tenham encontrado o osso nos depósitos de lignita da bacia de Megalópolis, conhecida na Antiguidade como ‘Campo de Batalha dos Gigantes’. Ali, a grande concentração de grandes ossos fósseis inspirou a crença de que exércitos inteiros de gigantes brotavam dos raios de Zeus”, explica Mayor.
Talvez reverenciado como o fêmur de um gigante mítico, o osso de Nichoria foi descoberto na antiga acrópole de mesmo nome entre 1969 e 1975 por arqueólogos da Expedição de Messênia e Minnesota.
O fato de ter sido cuidadosamente guardado na acrópole, que ficava a cerca de 55 quilômetros dos depósitos de lignita, demonstra que os antigos gregos nutriam grande interesse em fósseis.
"O fóssil reforça a hipótese de que os antigos gregos já haviam descoberto tais espécimes e lhes atribuíam um significado”, disse Hans-Dieter Sues, cientista e curador de paleontologia dos vertebrados no Museu Nacional de História Natural Smithsonian, em Washington, D.C.
Identificado em 1978 como o fêmur do "elefante do Plioceno", o osso ficou perdido durante duas décadas. Redescoberto em 1998 no Laboratório de Arqueometria da Universidade de Minnesota, Duluth, não foi catalogado até Mayor reconhecer sua importância.
Ela levou o fóssil ao Museu de História Natural em Nova York, onde foi examinado pelo paleontólogo Nikos Solounias, um especialista em fósseis gregos entre os períodos Mioceno e Holoceno.
Solounias identificou que o osso correspondia à extremidade distal do fêmur de um rinoceronte lanoso, ou provavelmente de um grande herbívoro denominado chalicotherium, e datava do Pleistoceno, entre 2 milhões e 10 mil anos atrás.
Segundo Solounias, a cor escurecida do osso fossilizado indica que pode ter sido retirado dos depósitos de lignita perto da antiga cidade de Megalópolis. Levado pelos antigos gregos à acrópole ensolarada de Nichoria, e depois desenterrados dois milênios depois, o osso viajou bastante na última década.
Da Grécia, atravessando o Mediterrâneo e o Atlântico, ele foi para Minnesota, depois para o leste de Princeton, Nova Jersey e Nova York, onde foi identificado por paleontólogos. Depois seguiu para Bozeman, Montana, onde restauradores do Museu das Rochosas o estabilizaram para evitar futuras rupturas.
"Em seguida, ele foi transportado para Palo Alto, na Califórnia, onde descansou em minha mesa enquanto eu procurava um lar adequado em um museu conceituado”, disse Mayor.
O fóssil finalmente chegou ao seu destino há alguns meses: o Museu Ashmolean de Oxford, onde será exibido na Galeria de Antiguidades Gregas e Romanas.
FONTE : http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/2011/03/f%C3%B3ssil-pr%C3%A9-hist%C3%B3rico-pode-ter-inspirado-mitos-gregos-1.html
Conhecido como osso de Nichoria, o fóssil enegrecido é parte do fêmur de um enorme mamífero extinto, que viveu no sul da Grécia há pelo menos um milhão de anos. Encontrado pelos antigos gregos, pode ter inspirado determinadas feras da mitologia grega clássica.
Ele foi redescoberto há quarenta anos atrás, mas desde então, estava desaparecido. "Pensava-se que estivesse perdido até 1998, mas foi encontrado em um porão da Universidade de Minnesota. Ele passou a última década em vários laboratórios do país”, afirma Adrienne Mayor, pesquisadora de História da Ciência e Civilização Clássica na Universidade de Stanford, ao Discovery Notícias.
Curadores do Museu Ashmolean de Oxford, na Inglaterra, comemoraram a chegada do fóssil histórico. "Esse osso venerável merece ser exibido. É um dos dois únicos grandes fósseis de vertebrados que foram deliberadamente recolhidos na antiguidade e desenterrados por arqueólogos na Grécia”, explica Mayor.
Segundo Mayor, grandes fósseis de espécies pré-históricas, como este osso petrificado, podem ter inspirado muitas feras lendárias da mitologia clássica. O fóssil foi descrito pela primeira vez em seu livro The first fossil hunters (Os primeiros caçadores de fósseis, em tradução livre), publicado no ano 2000.
O livro levanta hipóteses sobre as origens de diversos mitos, demonstrando a existência de fósseis pré-históricos nos mesmos locais onde surgiram histórias fantásticas sobre seres gigantes.
"É provável que os gregos antigos tenham encontrado o osso nos depósitos de lignita da bacia de Megalópolis, conhecida na Antiguidade como ‘Campo de Batalha dos Gigantes’. Ali, a grande concentração de grandes ossos fósseis inspirou a crença de que exércitos inteiros de gigantes brotavam dos raios de Zeus”, explica Mayor.
Talvez reverenciado como o fêmur de um gigante mítico, o osso de Nichoria foi descoberto na antiga acrópole de mesmo nome entre 1969 e 1975 por arqueólogos da Expedição de Messênia e Minnesota.
O fato de ter sido cuidadosamente guardado na acrópole, que ficava a cerca de 55 quilômetros dos depósitos de lignita, demonstra que os antigos gregos nutriam grande interesse em fósseis.
"O fóssil reforça a hipótese de que os antigos gregos já haviam descoberto tais espécimes e lhes atribuíam um significado”, disse Hans-Dieter Sues, cientista e curador de paleontologia dos vertebrados no Museu Nacional de História Natural Smithsonian, em Washington, D.C.
Identificado em 1978 como o fêmur do "elefante do Plioceno", o osso ficou perdido durante duas décadas. Redescoberto em 1998 no Laboratório de Arqueometria da Universidade de Minnesota, Duluth, não foi catalogado até Mayor reconhecer sua importância.
Ela levou o fóssil ao Museu de História Natural em Nova York, onde foi examinado pelo paleontólogo Nikos Solounias, um especialista em fósseis gregos entre os períodos Mioceno e Holoceno.
Solounias identificou que o osso correspondia à extremidade distal do fêmur de um rinoceronte lanoso, ou provavelmente de um grande herbívoro denominado chalicotherium, e datava do Pleistoceno, entre 2 milhões e 10 mil anos atrás.
Segundo Solounias, a cor escurecida do osso fossilizado indica que pode ter sido retirado dos depósitos de lignita perto da antiga cidade de Megalópolis. Levado pelos antigos gregos à acrópole ensolarada de Nichoria, e depois desenterrados dois milênios depois, o osso viajou bastante na última década.
Da Grécia, atravessando o Mediterrâneo e o Atlântico, ele foi para Minnesota, depois para o leste de Princeton, Nova Jersey e Nova York, onde foi identificado por paleontólogos. Depois seguiu para Bozeman, Montana, onde restauradores do Museu das Rochosas o estabilizaram para evitar futuras rupturas.
"Em seguida, ele foi transportado para Palo Alto, na Califórnia, onde descansou em minha mesa enquanto eu procurava um lar adequado em um museu conceituado”, disse Mayor.
O fóssil finalmente chegou ao seu destino há alguns meses: o Museu Ashmolean de Oxford, onde será exibido na Galeria de Antiguidades Gregas e Romanas.
FONTE : http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/2011/03/f%C3%B3ssil-pr%C3%A9-hist%C3%B3rico-pode-ter-inspirado-mitos-gregos-1.html
O infanticídio foi uma prática amplamente tolerada nas sociedades humanas de todo o mundo.
Segundo um novo estudo, o infanticídio, a matança de bebês não desejados, era comum no Império Romano e em outras partes do mundo antigo.
O estudo, que foi aceito para publicação no Journal of Archaeological Science, explica que "até recentemente (o infanticídio) era uma prática amplamente tolerada nas sociedades humanas ao redor do mundo. Antes da chegada dos métodos anticoncepcionais modernos, era uma das poucas formas existentes de limitar o tamanho da família de forma eficaz e segura para a mãe”.
Baseando-se em achados arqueológicos, o estudo menciona que a prática teria sido especialmente difundida no Império Romano.
"Acredito que era algo mais tolerado do que aceito no mundo romano, mas é difícil ter certeza”, declarou ao Discovery Notícias o autor do estudo, Simon Mays.
Mays, cientista do Laboratório de Monumentos Ancenstrais do Patrimônio Inglês, e sua colega, Jill Eyers, analisaram o vilarejo romano de Yewden, também conhecido como Hambelden. Datada dos séculos I a IV, a vila está localizada en Hambleden, Buckinghamshire, na Inglaterra.
Uma escavação anterior realizada em Hambleden, em 1921, descobriu que o sítio conta com 97 sepulturas infantis, o maior número de enterros com estas características entre todos os cemitérios romanos antigos na Grã Bretanha. Na época, o arqueólogo responsável suspeitou de infanticídio “pela disposição dos corpos”.
Como poucos esqueletos infantis preservaram evidências da causa da morte, Mays e Eyers utilizaram um método indireto para investigar a prática do infanticídio em Hambleden. As mortes naturais tendem a mostrar uma ampla distribuição por idade nos cemitérios. Entretanto, onde o infanticídio era praticado, a distribuição etária era mais uniforme, com grande incidência de recém-nascidos.
Os pesquisadores mediram os ossos dos restos mortais infantis de Hambleden e os compararam a ossadas encontradas em outros locais: Ashkelon, em Israel, e Wharram Percy, na Inglaterra. Em Ashkelon, que integrava o Império Romano, a história parece ser bem diferente.
Cerca de 100 bebês com aproximadamente a mesma idade morreram em Ashkelon. Não foram enterrados, mas lançados em um canal de esgoto que corria sob um bordel. Os pesquisadores suspeitam que quase todas as vítimas morreram por sufocamento. Apesar de os bebês de Hambleden terem sido enterrados, sua distribuição etária é compatível com a das crianças de Ashkelon.
"Ainda não se sabe exatamente por que foram encontradas tantas crianças nas escavações de Hambleden”, afirmou Mays. "As sepulturas infantis estão mais agrupadas do que dispersas, e o local escavado parece ter sido usado especificamente para abrigá-las”.
Os achados e as evidências crescentes indicam que o infanticídio era comum no Império Romano. Os sítios pré-históricos de Khok Phanom Di, na Tailândia, e Lepinski Vir e Vlasac, na Sérvia, também revelaram prováveis indícios de infanticídio. Um estudo sobre as sociedades humanas realizado em 1973 determinou que em 80% delas, em algum momento do passado ou dos tempos modernos, houve matança intencional de bebês.
Gwen Hunnicutt, da Universidad da Carolina do Norte em Greensboro, e Gary LaFree, da Universidade de Maryland, em College Park, estudaram amplamente o infanticídio, concentrando-se em casos recentes documentados em mais de 27 países do mundo.
Hunnicutt e LaFree concluíram que havia “uma relação entre a desigualdade de renda e o homicídio infantil feminino”.
"As sociedades extremamente pobres podem usar o homicídio infantil como meio para manter seus recursos, reduzir a tensão econômica ou melhorar a qualidade de vida da família”, explicaram. "Entretanto, o infanticídio diminui nos países caracterizados por uma cultura de violência”.
Os pesquisadores sugerem que os responsáveis por esta prática, em alguns casos poderiam perceber o infanticídio como um “assassinato misericordioso, cujo objetivo pode ter sido aliviar o sofrimento, e não provocá-lo”.
Hunnicutt e LaFree acreditam que "o aumento da assistência do governo às necessidades familiares, como serviços de creche e outros tipos de apoio parental, pode aliviar alguns dos efeitos negativos do impacto econômico das mulheres na mão de obra”.
Dragão são uma figuras lendárias, representadas por grandes répteis monstruosos que possuem a capacidade de voar e soltar fogo pela boca. Mitos e lendas com dragões remontam o Oriente Médio Antigo, simbolizando, nestas culturas, a destruição e o mal.
Na Mesopotâmia, por exemplo, havia uma lenda (criada há 2000 a.C) em que Tiamat era um dragão. Este, personificava o oceano e comandava as hordas do caos. Sua destruição era uma condição para a criação do universo de forma ordenada.
Na mitologia egípcia, os dragões também apareceram. Apohis era o dragão da escuridão e era expulso do universo todos os dias pelo deus do Sol (Rá), no período da manhã.
Na cultura hebraica bíblica, o dragão representava a morte e o mal. Esta figura aparece no Apocalipse e é repleta de simbolismos.
Na Idade Média, período em que o cristianismo prevalecia, a figura do dragão esteve muito presente no imaginário das pessoas. Neste período, o dragão simbolizava o pecado e o paganismo. Heróis, santos e mártires aparecem em histórias relacionadas a lutas e vitórias sobre estes monstros. A lenda de São Jorge, que lutou e venceu o dragão, apresenta-se neste contexto.
Na mitologia egípcia, os dragões também apareceram. Apohis era o dragão da escuridão e era expulso do universo todos os dias pelo deus do Sol (Rá), no período da manhã.
Na cultura hebraica bíblica, o dragão representava a morte e o mal. Esta figura aparece no Apocalipse e é repleta de simbolismos.
Na Idade Média, período em que o cristianismo prevalecia, a figura do dragão esteve muito presente no imaginário das pessoas. Neste período, o dragão simbolizava o pecado e o paganismo. Heróis, santos e mártires aparecem em histórias relacionadas a lutas e vitórias sobre estes monstros. A lenda de São Jorge, que lutou e venceu o dragão, apresenta-se neste contexto.
As sereias são criaturas míticas que supostamente vivem nos mares do mundo todo. Sua metade superior se parece com uma linda mulher com cabelos compridos e da cintura para baixo elas têm corpo de peixe.
Marinheiros e pescadores vêm contando histórias de sereias há séculos; a primeira foi vista em 1000 aC em Assíria. A imagem mais popular de uma sereia é aquela onde ela aparece sentada em uma pedra admirando a sua beleza no espelho.
Algumas sereias são criaturas boas, que atendem aos pedidos dos marinheiros que as ajudam. Mas muitas dessas aparições significam má sorte, um presságio de uma tempestade ou naufrágio. Há outras histórias que falam do canto enfeitiçado das sereias que seduzem os marinheiros até as pedras onde seus navios são esmagados em pedacinhos.
O Pé Grande é uma criatura lendária que anda em áreas remotas do mundo. Ele tem nomes diferentes em lugares diferentes: no Tibet, onde ele caça os Himalaias, ele é chamado de Yeti ou Abominável Homem das Neves; ele é Mapinguari na Amazônia; Yowie na Austrália; e na América do Norte ele é conhecido como o Homem do Gelo.
Onde quer que ele seja visto, a descrição é sempre a mesma. Cerca de 2 a 2,7 metros de altura, coberto de pêlo, com uma cabeça pequena e sobrancelha grossa.
Alguns acreditam que ele seja um humanóide de verdade que há séculos se esconde em florestas e montanhas. Os cépticos dizem que o misterioso ‘Pé Grande’ não passa de um urso grisalho que fica de pé em suas patas traseiras.
Onde quer que ele seja visto, a descrição é sempre a mesma. Cerca de 2 a 2,7 metros de altura, coberto de pêlo, com uma cabeça pequena e sobrancelha grossa.
Alguns acreditam que ele seja um humanóide de verdade que há séculos se esconde em florestas e montanhas. Os cépticos dizem que o misterioso ‘Pé Grande’ não passa de um urso grisalho que fica de pé em suas patas traseiras.
O documentário mostra os avanços que fazem das células-tronco a grande esperança para o futuro da medicina. Pesquisas e tratamentos experimentais têm ajudado a salvar vidas e a melhorar radicalmente as condições de pacientes de doenças neurológicas e cardíacas, além de casos de cegueira e diabetes.
Conheça a história de pessoas como Ítalo, que sofre de uma doença neuromuscular de origem genética, e saiba como experiências com cobaias animais, hoje em curso no Brasil, dão esperança a jovens portadores de doenças degenerativas e vítimas de lesões da medula.
O documentário expõe um cenário fascinante e polêmico que desafia os limites do ser humano diante da vida e da morte.
FONTE : http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/2011/02/c%C3%A9lulas-tronco-a-chave-da-regenera%C3%A7%C3%A3o.html
Este momento pode ser de grande felicidade para toda a família, e nos próximos 60 ou 62 dias, é preciso se preparar para algumas mudanças de rotina, alimentação e até de disposição na casa. A natureza, como sempre, se encarregará da situação, mas podemos ajudar em alguns pontos:
As impressoras 3D são capazes de imprimir objetos de metal, vidro, plástico, e até açúcar e batatas amassadas. E agora, estão sendo usadas para imprimir as delicadas e translúcidas asas de insetos mecânicos.
Os especialistas em robótica Charles Richter e Hod Lipson, juntamente com colegas da Universidade de Cornell, fizeram progressos recentes utilizando a tecnologia de impressão 3D para desenvolver uma pequena aeronave com asas, ou ornitóptero, que pesa apenas 3,89 gramas e pode pairar no ar por 85 segundos, o modelo “voador” mais leve e com “voo” de maior duração fabricado até agora. Os resultados da experiência foram publicados na última edição da revista Artificial Life.
Os especialistas em robótica Charles Richter e Hod Lipson, juntamente com colegas da Universidade de Cornell, fizeram progressos recentes utilizando a tecnologia de impressão 3D para desenvolver uma pequena aeronave com asas, ou ornitóptero, que pesa apenas 3,89 gramas e pode pairar no ar por 85 segundos, o modelo “voador” mais leve e com “voo” de maior duração fabricado até agora. Os resultados da experiência foram publicados na última edição da revista Artificial Life.
Um novo material em spray, que detecta e neutraliza explosivos comumente usados por terroristas, pode suspender as restrições do governo norte-americano a líquidos transportados a bordo de aviões comerciais.
O material é uma substância similar a uma tinta, feita de nanopartículas de óxido metálico. Elas mudam de cor, de azul escuro para amarelo claro ou transparente, na presença de explosivos à base de peróxidos. Esses explosivos foram utilizados por terroristas nos ataques ao metrô de Londres em 2005, e também pelo “homem-bomba do sapato”, que tentou detonar a substância a bordo de um avião em 2001.
“Esse material será usado em qualquer lugar onde haja explosivos implantados por terroristas, incluindo campos de batalha, aeroportos e metrôs. Salvará vidas”, afirmou o chefe do estudo, Dr. Allen Apblett, professor de química da Universidade Estadual de Oklahoma, durante uma apresentação de suas descobertas na Sociedade Química Americana.
Segundo Apblett, a propriedade de alteração de cor permite que o material aja como um sensor, detectando rapidamente os vapores produzidos por explosivos escondidos em roupas, alimentos e bebidas. A tinta contém partículas de um composto de molibdênio, um metal usado com frequência em peças de mísseis e aeronaves.
Fitas de teste contendo a tinta poderiam ser mergulhadas em líquidos não-potáveis antes do embarque. Em bebidas, amostras podem ser retiradas pela inserção de um tubo capilar com o material, sem contaminar os líquidos; a reação química ocorreria no interior do tubo.
Aplebett e seus colegas fundaram a Xplosafe, uma empresa que desenvolve e comercializa a “tinta anti-explosivos”. Eles esperam que o produto seja aplicado em aeroportos no máximo um ano.
FONTE : http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/2011/04/tinta-que-detecta-explosivos-pode-impedir-ataques-terroristas.html
O material é uma substância similar a uma tinta, feita de nanopartículas de óxido metálico. Elas mudam de cor, de azul escuro para amarelo claro ou transparente, na presença de explosivos à base de peróxidos. Esses explosivos foram utilizados por terroristas nos ataques ao metrô de Londres em 2005, e também pelo “homem-bomba do sapato”, que tentou detonar a substância a bordo de um avião em 2001.
“Esse material será usado em qualquer lugar onde haja explosivos implantados por terroristas, incluindo campos de batalha, aeroportos e metrôs. Salvará vidas”, afirmou o chefe do estudo, Dr. Allen Apblett, professor de química da Universidade Estadual de Oklahoma, durante uma apresentação de suas descobertas na Sociedade Química Americana.
Segundo Apblett, a propriedade de alteração de cor permite que o material aja como um sensor, detectando rapidamente os vapores produzidos por explosivos escondidos em roupas, alimentos e bebidas. A tinta contém partículas de um composto de molibdênio, um metal usado com frequência em peças de mísseis e aeronaves.
Fitas de teste contendo a tinta poderiam ser mergulhadas em líquidos não-potáveis antes do embarque. Em bebidas, amostras podem ser retiradas pela inserção de um tubo capilar com o material, sem contaminar os líquidos; a reação química ocorreria no interior do tubo.
Aplebett e seus colegas fundaram a Xplosafe, uma empresa que desenvolve e comercializa a “tinta anti-explosivos”. Eles esperam que o produto seja aplicado em aeroportos no máximo um ano.
FONTE : http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/2011/04/tinta-que-detecta-explosivos-pode-impedir-ataques-terroristas.html
Pesquisadores brasileiros descobriram uma aliada inesperada no combate à água potável contaminada: a banana.
Em um novo estudo, as cascas trituradas da fruta conseguiram se ligar a vestígios de chumbo e cobre em amostras de água, aumentando em 20 vezes a detecção de metais tóxicos. A descoberta é uma nova esperança para as pessoas de países em desenvolvimento, onde a qualidade da água pode ser precária e as mais avançadas tecnologias de análise de água raramente chegam.
Mas ninguém deve se apressar e colocar cascas de banana na água para torná-la potável, alertam os pesquisadores. Um dia, a técnica pode ser reproduzida em ambientes industriais de forma barata e se tornar uma opção não tóxica para a limpeza de reservatórios de água.
“A supresa está na capacidade de extração, mais alta do que em materiais similares construídos com reações químicas, como sílica modificada, trióxido de alumínio e celulose”, explica Gustavo Castro, químico do Instituto de Biociências de Botucatu, no estado de São Paulo.
“Todos esses materiais são produzidos no laboratório com o mesmo objetivo: remover os metais da água. No entanto, o custo de produção é alto e o processo gera alguns resíduos tóxicos”.
Metais pesados como o cobre e o chumbo são poluentes comuns em efluentes industriais e agrícolas. Mesmo em concentrações extremamente baixas em água potável, esses metais podem ser prejudiciais à saúde humana, e seus efeitos variam de náuseas a danos ao fígado e ao cérebro. Entretanto, pode ser difícil detectá-los em doses tão baixas.
Em busca de formas mais sustentáveis de detectar e remover os metais da água, grupos de pesquisadores têm trabalhado com cana de açúcar, fibras de coco e cascas de maçã, entre outros materiais. Castro e seus colegas foram os primeiros a fazer experimentos com cascas de banana, que contêm proteínas que se ligam a metais.
Os pesquisadores começaram com frascos de água que continham níveis pré-determinados de íons de cobre e chumbo carregados positivamente. Eles então acrescentaram um pó fino feito de cascas de banana trituradas e agitaram a mistura. Depois de alguns minutos, havia menos metal na água do que no início do experimento, o que demonstra a ligação entre o pó de casca de banana e os metais.
A técnica funcionou até com altos níveis de pH, o que seria útil pra tratar efluentes industriais. Além disso, as cascas de banana conservaram suas propriedades de ligação com metais por mais de 10 ciclos de experimentos.
“As cascas de banana não podem ser usadas para remover metais da água ou descontaminá-la”, alerta Ashok Gadgil, engenheiro ambiental da Universidade da Califórnia em Berkeley. “No entanto, seu valor está na habilidade de aglomerar traços de chumbo e cobre, facilitando sua detecção”.
O nível máximo permitido de chumbo na água, segundo a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, é de apenas 15 partes por bilhão. Níveis tão baixos podem passar despercebidos com facilidade por vários tipos de equipamentos. No novo estudo, o pó de casca de banana aumentou 20 vezes mais a concentração desses metais, facilitando sua detecção mesmo com instrumentos rudimentares.
“Qualquer pessoa munida de um instrumento relativamente sensível encontrará uma concentração 20 vezes maior do (poluente) que estiver procurando”, explicou Gadgil. “A técnica interessa às pessoas que têm acesso limitado a equipamentos altamente sofisticados. Elas poderiam usá-la como um pré-concentrador para detectar minúsculas quantidades de metal, mesmo em equipamentos com altos limites de detecção”.
Entretanto, antes de aplicar a técnica no monitoramento de água no mundo real, Gadgil afirma que é preciso conduzir mais testes com outras variedades de banana e diferentes níveis de maturação. “Queremos saber se uma banana em Bangladesh funciona da mesma forma que uma banana no Brasil. Gostaria de confiar totalmente em um método de análise antes de partir para um plano de ação”, garante Castro.
FONTE : http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/2011/03/casca-de-banana-uma-aliada-no-combate-%C3%A0-%C3%A1gua-contaminada.html
Em um novo estudo, as cascas trituradas da fruta conseguiram se ligar a vestígios de chumbo e cobre em amostras de água, aumentando em 20 vezes a detecção de metais tóxicos. A descoberta é uma nova esperança para as pessoas de países em desenvolvimento, onde a qualidade da água pode ser precária e as mais avançadas tecnologias de análise de água raramente chegam.
Mas ninguém deve se apressar e colocar cascas de banana na água para torná-la potável, alertam os pesquisadores. Um dia, a técnica pode ser reproduzida em ambientes industriais de forma barata e se tornar uma opção não tóxica para a limpeza de reservatórios de água.
“Todos esses materiais são produzidos no laboratório com o mesmo objetivo: remover os metais da água. No entanto, o custo de produção é alto e o processo gera alguns resíduos tóxicos”.
Metais pesados como o cobre e o chumbo são poluentes comuns em efluentes industriais e agrícolas. Mesmo em concentrações extremamente baixas em água potável, esses metais podem ser prejudiciais à saúde humana, e seus efeitos variam de náuseas a danos ao fígado e ao cérebro. Entretanto, pode ser difícil detectá-los em doses tão baixas.
Em busca de formas mais sustentáveis de detectar e remover os metais da água, grupos de pesquisadores têm trabalhado com cana de açúcar, fibras de coco e cascas de maçã, entre outros materiais. Castro e seus colegas foram os primeiros a fazer experimentos com cascas de banana, que contêm proteínas que se ligam a metais.
Os pesquisadores começaram com frascos de água que continham níveis pré-determinados de íons de cobre e chumbo carregados positivamente. Eles então acrescentaram um pó fino feito de cascas de banana trituradas e agitaram a mistura. Depois de alguns minutos, havia menos metal na água do que no início do experimento, o que demonstra a ligação entre o pó de casca de banana e os metais.
A técnica funcionou até com altos níveis de pH, o que seria útil pra tratar efluentes industriais. Além disso, as cascas de banana conservaram suas propriedades de ligação com metais por mais de 10 ciclos de experimentos.
“As cascas de banana não podem ser usadas para remover metais da água ou descontaminá-la”, alerta Ashok Gadgil, engenheiro ambiental da Universidade da Califórnia em Berkeley. “No entanto, seu valor está na habilidade de aglomerar traços de chumbo e cobre, facilitando sua detecção”.
O nível máximo permitido de chumbo na água, segundo a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, é de apenas 15 partes por bilhão. Níveis tão baixos podem passar despercebidos com facilidade por vários tipos de equipamentos. No novo estudo, o pó de casca de banana aumentou 20 vezes mais a concentração desses metais, facilitando sua detecção mesmo com instrumentos rudimentares.
“Qualquer pessoa munida de um instrumento relativamente sensível encontrará uma concentração 20 vezes maior do (poluente) que estiver procurando”, explicou Gadgil. “A técnica interessa às pessoas que têm acesso limitado a equipamentos altamente sofisticados. Elas poderiam usá-la como um pré-concentrador para detectar minúsculas quantidades de metal, mesmo em equipamentos com altos limites de detecção”.
Entretanto, antes de aplicar a técnica no monitoramento de água no mundo real, Gadgil afirma que é preciso conduzir mais testes com outras variedades de banana e diferentes níveis de maturação. “Queremos saber se uma banana em Bangladesh funciona da mesma forma que uma banana no Brasil. Gostaria de confiar totalmente em um método de análise antes de partir para um plano de ação”, garante Castro.
FONTE : http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/2011/03/casca-de-banana-uma-aliada-no-combate-%C3%A0-%C3%A1gua-contaminada.html
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